O provérbio do ano (autor anônimo) em nossa república bananeira:
Manda quem pode; desobedece quem tem juízes
Em nome de uma fantasiosa governabilidade, como se não houvesse um abissal fosso entre os gabinetes de Brasília e as ruas, o Supremo se agacha à república das Alagoas de Renan Calheiros, de Fernando Collor e de Benedito de Lira. (Não por acaso, Alagoas é o pior Estado do Brasil de acordo com os indicadores sócio-econômicos.) Renan Calheiros esnoba o Supremo; Renan Calheiros pode com o Supremo. Ecoando Josias de Souza, analista político do jornal Folha de São Paulo, não há indício de semelhante desmoralização na história da Suprema Corte brasileira.
O blogueiro entra em férias. Deseja aos queridos leitores um 2017 com ainda mais compreensão, conhecimento e participação. Até 13 de janeiro de 2017!
Lamentável.A crise é contínua. As próximas delações serão cruéis com a classe política. A luz está distante infelizmente.
ResponderExcluirA luz está distante, mas uma coisa muitíssimo importante acontece: a população deixou de ser passiva. O clamor das ruas é a esperança de novos tempos para o Brasil.
ResponderExcluirEstarrecedor. Inacreditável o que o Supremo fez.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPorém, concordo que grandes avanços estão ocorrendo no Brasil. Uma república digna do nome está distante, mas o barco está indo na direção certa. Primeiro a justiça deve funcionar; o resto segue.
ResponderExcluirInfelizmente, houve esse lamentável (inacreditável) posicionamento do Supremo, mas, de forma geral, o país se encaminha na direção certa. O momento é crítico: a classe política inteira está ameaçada e vai reagir.